Nesta segunda-feira (08), o diretor do hospital Kamal Adwan, localizado no norte da Faixa de Gaza, denunciou que as forças israelenses de ocupação emitiram ordem para que o hospital seja completamente evacuado, inclusive dos doentes e feridos. As movimentações das forças de ocupação indicam que massacre igual ao que ocorreu no hospital Al-Shifa seja perpetrado contra o hospital Adwan.
Segundo denúncia do Escritório de Imprensa do Governo (de Gaza), feita já no dia 08, a ocupação já começou a sitiar referido hospital, abrindo fogo contra o escritório da administração do hospital e impedindo combustível de chegar ao hospital. O
Nesta terça-feira (09), o hospital já parou de funcionar, em razão do cerco sionista. Segundo informações do jornalista Mohammed Al-Sharif, além do hospital, o campo de Jabalia, onde a instalação está localizada, também foi cercado. Al-Sharif informa que qualquer pessoa que tente entrar ou sair do hospital ou do campo está sendo baleada pelas forças de ocupação, enquanto que o local continua sendo alvo da artilharia sionista.
No já citado informe do governo de Gaza, os hospitais Indonésio e Al-Adwa também estão sendo cercados, com equipe médica e pacientes sendo ordenados as evacuarem, sob ameaça de mortes e prisões.
O Hamas se pronunciou sob mais este crime, afirmando que “esta ameaça terrorista aos hospitais, e a exigência de evacuá-los sob a pressão de bombardeamentos, agressões e ataques directos, equivale a uma sentença de morte para os milhares de pacientes e feridos dentro deles, incluindo mulheres, idosos e crianças”. Contudo, o partido destacou que “a agressão brutal levada a cabo pelo exército de ocupação terrorista contra o nosso povo firme no norte de Gaza, particularmente em Jabalia e no seu campo, e o bombardeamento contínuo de casas civis, abrigos e hospitais, não conseguirão quebrar a vontade do nosso paciente e firme povo ou a sua valente resistência”.