Na segunda-feira (1º), o exército de “Israel” invadiu a casa de Sabá Hanié e a sequestrou. Ela é irmã do líder do birô político do Hamas, Ismail Hanié. Os sionistas acusam dela ter ligação com o Hamas, no entanto, ela vive no sul da Palestina ocupada (“Israel”) há décadas.
O jornal israelense Yedioth Ahronoth relatou que a polícia israelense invadiu a casa de Sabá Abdul Salam Hanié, de 57 anos, na região do Negueve, alegando ter encontrado documentos e evidências ligando-a a “violações graves de segurança”.
Segundo o jornal, a irmã de Hanié foi presa para interrogatório na Unidade Central no Departamento de Polícia do Neguev, e será apresentada ao Tribunal de Magistrados de Beersheba com um pedido de prorrogação de sua detenção.
O comandante da região sul, Amir Cohen, afirmou que “a brigada do sul não hesitará de forma alguma na guerra contra o terrorismo e usará todos os meios e ferramentas disponíveis em sua disposição, em todos os lugares, para criar dissuasão e frustrar os ataques terroristas, visando garantir a segurança dos cidadãos de Israel”.
O sequestro é uma clara perseguição ao Hamas. Incapazes de derrotar o Hamas em campo, o Estado de “Israel” ataca a família de seus dirigentes para forçá-los a fazer um acordo. Hanié também teve dezenas de seus parentes em Gaza assassinados por “Israel”.