Na última quarta-feira (21), o Tribunal Superior de Justiça de Londres encerrou a última audiência do julgamento de Julian Assange, jornalista cofundador do WikiLeaks que está sendo perseguido por expor os crimes de guerra do imperialismo. Este é o recurso final da defesa de Assange, sua defesa tenta impedir sua extradição para os Estados Unidos.
Apesar do fim da última audiência, nenhum veredito foi emitido. Este pode tanto demorar dias, quanto meses e até mesmo anos para ser proferido. Enquanto isso, Assange continua preso na penitenciária de segurança máxima de Belmarsh, em Londres, vivendo em uma condição extremamente precária.
Tanto é que o jornalista australiano não conseguiu comparecer nem presencialmente, nem virtualmente a seu julgamento. O WikiLeaks, por meio de sua conta oficial no X (antigo Twitter), afirmou que essa ausência se deve às “precárias condições de saúde” de Assange.
No que diz respeito ao próprio julgamento, a defesa de Assange argumenta que os Estados Unidos estão processando seu cliente por motivos políticos. Anteriormente, seus advogados, Edward Fitzgerald e Mark Summers, denunciaram um complô da CIA para tentar assassiná-lo.