O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (3), que o Amapá pode “continuar sonhando” com a exploração do petróleo na Margem Equatorial no litoral do estado e que “o Ibama não foi definitivo” ao vetar a proposta. “Nós estamos vendo o Suriname explorando petróleo, estamos vendo a Guiana explorando petróleo, Trindade e Tobago já está explorando. Nessa Margem Equatorial deve ter petróleo, e ela fica a uma distância de muitos quilômetros longe da margem, e nós vamos então pesquisar”, disse o presidente em entrevista a uma rádio do estado. “Vocês podem continuar sonhando e eu também quero continuar sonhando”, acrescentou Lula.
O mero estudo para verificar a existência ou não de petróleo na região desencadeou um feroz embate no interior do governo, com a ala ambientalista (dominada por ONGs e comandada pela funcionária de George Soros, Marina Silva) barrando a pesquisa e o próprio presidente Lula de outro defendendo o estudo e a prospecção da imensa riqueza no litoral amapaense. A demagogia ambiental de Marina Silva pode cair como uma luva para os banqueiros estrangeiros e suas ONGs, mas constitui um entrave à melhoria das condições de vida do povo, incluindo empregos e os salários da trilionária indústria petroquímica, razão pela qual a exploração das riquezas naturais deve ser apoiada pelos trabalhadores e todos os interessados na qualidade de vida do povo brasileiro.