A mobilização popular conquistou mais uma vitória contra a direita. No último dia 14 de julho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou o fim do programa de militarização da rede básica de ensino.
“Ainda ontem, o Camilo [Santana, ministro da Educação] anunciou o fim do ensino cívico-militar. Sabe por quê? Não é a obrigação do MEC cuidar disso. Se cada estado quiser criar, que crie. Se cada estado quiser continuar pagando, que continue. O MEC tem que garantir a educação civil, igual para todo e qualquer filho de brasileiro ou brasileira”, afirmou Lula, em evento onde anunciou também a volta do programa “Mais Médicos”.
Criado em 2019 pelo golpista Jair Bolsonaro, o programa de militarização das escolas públicas representava uma resposta às mobilizações de estudantes secundaristas que, em 2016, fizeram o mais radicalizado movimento contra a direita golpista. A tentativa de submeter os jovens a uma severa ditadura no ambiente escolar foi enfrentada durante os anos do governo Bolsonaro, sendo uma importante conquista da classe trabalhadora e de seus filhos.