Divulgado nesta terça (9), um documento do Núcleo de Ciência Pela Infância revelou os dados do período entre 2018 a 2022, no último ano dessa série, para cada mil nascidos vivos entre os índios, 34,7 crianças com até 4 anos morreram. É uma taxa 2,44 vezes maior do que registrado entre o restante da população brasileira.
Considerando as crianças, excluindo os índios, houve 14,2 mortes para cada mil nascidos vivos em 2022. Mas diferença pode ser até maior já que os próprios pesquisadores do NCPI admitem que devido à dificuldade de acesso para a coleta dos dados, há risco de subnotifição dos casos.
Além das taxas, serem assustadoramente altas, elas voltaram a crescer após terem tido alguma queda. O País não só conseguiu avançar, como regrediu na proteção as crianças nas terras dos índios.
A mortalidade dos ianomâmi
A tribo sofreu com a fome nos últimos 4 anos, durante o governo Bolsonaro 570 crianças ianomâmi morreram de fome até o fechamento dessa notícia. A ministra dos índios, Sônia Guajajara, lamenta o número de taxas de mortalidade, mas não toma medidas urgente em torno dessa crise de fome.
Guajajara, na realidade, não possui ligação e comprometimento com a luta do movimento de luta pela terra dos índios do Brasil. Ele segue a mesma tendência demagógica dos ministros identitários de Lula dizendo que o ministério e uma pasta internacional, ou seja, infiltração da política imperialista no governo através das ONGs.
É preciso uma política real para a população de índios do Brasil. O Estado deve intervir, garantir a demarcação de todas as terras e investir no desenvolvimento econômico. Os índios, como todo cidadão brasileiro, tem o direito a eletricidade, água, saúde, educação, dentre outras necessidades básicas.