O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deve anunciar a redução da taxa básica de juros do País (Selic). Após mantê-la em 13,75% desde agosto de 2022, é dado como certo que o BC reduza a taxa e alivie o estrangulamento financeiro contra a economia nacional. Os banqueiros, contudo, já antecipam que a redução não deve resultar em grande impacto, prevendo-se que a Selic fique em 13,25% ou mesmo 13,5%.
Confirmando-se esse cenário, é preciso que os comitês de luta e as forças mobilizadoras dos trabalhadores critiquem duramente a decisão, exijam uma redução mais drástica e reforcem a luta por “fora Campos Neto” e pelo fim do BC independente. Quando se tratava de atender aos banqueiros, o presidente do órgão (indicado pelo direitista Jair Bolsonaro) não titubeou em aumentar a Selic em patamares muito mais elevados. Ser mais comedido agora seria a mais nova demonstração de que Campos Neto não passa de um sabotador implantado no BC para impedir a melhora do cenário econômico brasileiro e garantir o altíssimo lucro dos especuladores com o dinheiro do povo trabalhador do Brasil.