As declarações da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, bem como as atitudes do Ibama vão completamente na contramão das necessidades do País. Ambos já expressaram seu interesse de que o petróleo na Margem Equatorial não fosse explorado. No entanto, conforme disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, “abrir mão da exploração do petróleo na margem equatorial equivale abrir mão da soberania nacional”.
Silveira tem razão. Em um país vizinho, a Guiana, a cerca de apenas 800 km do Amapá, a Exxon Mobil, um dos maiores conglomerados industriais de petróleo mundial, já certificou a existência de 11 bilhões de barris de petróleo na Margem Equatorial. Por conta disso, o PIB do pequeno país, de 800 mil habitantes, cresceu em 48% em apenas um ano.
As reservas da margem equatorial amazônica, o Brasil, que se estendem até o litoral maranhense, são estimadas com um potencial de mais de 30 bilhões de barris, a partir de dados da sondagem realizada pela prospecção da Petrobrás, e as reservas localizadas exclusivamente na área do Amapá são estimadas em aproximadamente 5,7 bilhões de barris, um manancial de enorme riqueza que poderá fazer do Brasil a maior potência petrolífera do mundo.