Novo tipo de dengue amplia risco de epidemia em Ribeirão Preto

Ribeirão Preto (SP) enfrenta uma explosão nos casos de dengue em 2024, com mais de 42,6 mil registros confirmados até novembro, triplicando os números do ano anterior. As altas temperaturas e chuvas acima da média criaram condições ideais para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão. Mas a verdadeira culpada pela epidemia é a política neoliberal de destruição da infraestrutura e do sistema de saúde público. Política seguida pelo prefeito de Ribeirão e pelo governador bolsonarista de São Paulo.

Segundo o infectologista Benedito da Fonseca, o retorno do sorotipo 3 da dengue intensifica o risco, pois muitas pessoas ainda não foram expostas a ele. Apesar de não haver diferença na gravidade entre os sorotipos, reinfecções podem ser mais severas, especialmente em idosos, gestantes e crianças. Ele reforça a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico em casos de suspeita, destacando que mesmo infecções consideradas leves podem evoluir para quadros graves se não tratadas adequadamente.

Para combater a epidemia, Fonseca alerta para a necessidade de eliminar focos de mosquito em casa e destaca o papel da vacinação para crianças de 10 a 14 anos na rede pública. Ou seja, medidas que devem ser tomadas pelo prefeitura e pelo estado. No entanto, a imprensa burguesa segue culpando as chuvas e os mosquitos para acobertar a realidade. Os banqueiros saqueiam o orçamento nacional e impedem o desenvolvimento de políticas públicas que garantem a saúde da população.

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