Na quarta-feira (12), o líder da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que em Gaza há mais de 8.000 crianças, com menos de cinco com desnutrição aguda. Este número inclui “1.600 crianças com desnutrição aguda grave”, afirmou.
“No entanto, devido à insegurança e à falta de acesso, apenas dois centros de estabilização para pacientes gravemente desnutridos podem operar”, acrescentou Ghebreyesus.
O líder da OMS continuou dizendo que toda a população de Gaza agora enfrenta “fome catastrófica e condições semelhantes à fome”. Já em março, a ONU começou a alertar que, caso “Israel” não parasse a guerra, a fome generalizada seria inevitável.
No mesmo dia, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) afirmou que quase 3.000 crianças estavam em risco de morte pois foram privadas de tratamento para desnutrição aguda grave no sul de Gaza.
“Uma vez declarada a fome, é tarde demais para muitas pessoas”, disse Jens Laerke, porta-voz do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), na época.