A Educação Federal alemã e o Ministério da Pesquisa lançaram uma investigação, no dia 12 de junho, sobre os universitários que estão apoiando estudantes nas manifestações em protestos contra o genocídio em Gaza.
O Ministério da Pesquisa estaria investigando para decidir se o suporte financeiro provido pelo Estado para acadêmicos deveria ser cortado por causa do apoio que esse grupo vem dando para os estudantes nos protestos pró-Palestina.
Mais de 100 acadêmicos conceituados assinaram uma carta protestando contra a repressão das autoridades aos estudantes presentes nos protestos que ocorreram durante uma demonstração da Free University of Berlin, em 7 de maio. Esses acadêmicos acusaram a administração da universidade de submeter os universitários do evento à violência policial.
No referido evento, a polícia alemã atacou e desocupou um acampamento com mais de 150 estudantes, que haviam montado tendas no pátio da universidade em protesto contra os ataques sanguinolentos de “Israel” na faixa de Gaza.
Outro caso que deixou claro o tamanho da hostilidade das forças policiais alemãs contra os protestos foi o de um vídeo no qual um policial dá um soco no rosto de uma jovem que estava em outra manifestação pró-Palestina, em 30 de maio.
A opressão administrada pelas forças policiais alemãs contra os protestos pró-Palestina e agora a investigação por parte do Ministério da Pesquisa para considerar a possibilidade de vetar o auxílio financeiro de universitários demonstram que há um movimento de conjunto para suprimir os que levantam bandeiras a favor da resistência palestina.
Apesar da tentativa de supressão da liberdade de manifestação da juventude, entretanto, os estudantes continuam se manifestando.