Na segunda-feira (10), manifestantes iniciaram um acampamento em defesa da Palestina no campus da Universidade de Los Angeles, UCLA.
A polícia ameaçou os estudantes pelo menos duas vezes, levando os manifestantes a desmontarem rapidamente as barracas e se moverem para diferentes locais no campus. Depois de algumas horas, a polícia atacou os manifestantes, declarando que a reunião era uma assembleia ilegal.
O professor associado Graeme Blair, que é membro do Faculty for Justice in Palestine, disse que um estudante foi ferido por uma bala de borracha disparada quando os estudantes estavam barricados perto do pátio do Dodd Hall.
O capitão da polícia, Kelly Muniz, confirmou que 27 prisões também foram feitas no protesto, mas não deu mais detalhes.
A professora Yogita Goyal, disse: “a liderança da UCLA deveria estar aqui fora e permitir que nossos alunos expressem suas opiniões políticas”.
Na mesma segunda-feira, o sindicato United Auto Workers Local 4811, que representa 48.000 estudantes de pós-graduação que trabalham como assistentes de ensino, pesquisadores, tutores e outros funcionários acadêmicos, encerrou sua greve, que começou em 20 de maio, após uma ordem ditatorial do judiciário.