Na sexta-feira (10), a polícia dos EUA atacou mais uma vez as ocupações estudantis em defesa da Palestina. Os alvos foram a Universidade da Pensilvânia, a Universidade do Arizona e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
Por volta das 4h da manhã de sexta-feira (10), a polícia em trajes “antidistúrbios” cercou o acampamento no MIT, dando aos manifestantes 15 minutos para sair. Os dez estudantes que optaram por ficar foram presos, segundo a reitora do MIT, Sally Kornbluth. Outro grupo de manifestantes se reuniu fora do acampamento e foi expulso até as 6h.
“Isto só vai nos fortalecer. Eles não podem prender o movimento”, disse Quinn Perian, um estudante de graduação e organizador do Judeus pelo Cessar-fogo. “O MIT prefere prender e suspender alguns alunos do que encerrar sua cumplicidade com o genocídio em Gaza”.
Cerca de 90 minutos após a operação no MIT, a polícia do campus e da Filadélfia atacaram o acampamento na Universidade da Pensilvânia, que estava lá há mais de duas semanas.
Já polícia do campus da Universidade do Arizona em Tucson atacou o acampamento de protesto na noite de quinta-feira (9). A polícia disparou gás lacrimogêneo para dispersar a áreas.
Mais de 2.800 pessoas foram presas em 56 faculdades e universidades em todos os EUA desde 18 de abril, um dia após o início das ocupações de estudantes começarem.