No dia 16 de março, um homem de 32 anos foi assassinado pela Polícia Militar de São Paulo na Praia Grande. Com essa morte, sobe para 48 o número de vítimas da Operação Verão, iniciada em 2 de fevereiro. Este é o segundo maior massacre cometido por uma operação policial em toda a história do estado.
A segunda fase da operação começou após a morte ainda não esclarecida de um policial militar da ROTA (Rondas Ostensivas Tobias Aguar) em Santos. Ou seja, o governo Tarcísio utiliza a política de punição coletiva contra a população pobre do litoral, uma vez que somente nas periferias há operação e vítimas.
É o mesmo método criminoso estabelecido pelo Estado de “Israel” contra a população palestina. Não por acaso que o governador bolsonarista Tarcisio de Freitas se encontra, nessa semana, com o Hitler do século XX, Benjamin Netaniahu, em “Israel”.
A Secretária de Segurança Pública preparou um roteiro que se aplica a todas as mortes: individuo que atirou na polícia sendo morto com o revide. Das 48 pessoas que atiraram primeiro na polícia, sendo assassinadas em seguida, nenhuma conseguiu atingir a força policial, o que levanta suspeitas sobre a exatidão das alegações.
Mais importante que isso, já foram feitas diversas denúncias de execuções e alteração da cena crime, como levar as vítimas dos tiros já mortas para o hospital apenas para alterar a cena onde se desenvolveram os fatos.
A SSP afirma ainda que já prendeu mais de 930 pessoas. O Ministério dos Direitos Humanos, dirigido pelo identitário Silvo Almeida, ignora completamente as constantes denúncias de execuções, tortura e abuso de poder, mostrando que o identitarismo não se preocupa com os pobres e capítula frente à direita.
A população precisa se mobilizar para acabar imediatamente com a operação sanguinolenta da PM na Baixada Santista. Caso contrário, os assassinatos, as execuções e as torturas continuarão indefinidamente.