Na Universidade de Minnesota (UMN), 11 manifestantes, entre estudantes e ex-alunos, foram presos após ocuparem temporariamente um prédio do campus em protesto contra o genocídio israelense em Gaza. Os manifestantes renomearam o prédio Morrill Hall como “Halimi Hall”, em homenagem a um influenciador palestino morto em Gaza. A polícia atacou sem negociação, e os manifestantes continuam detidos, enquanto novos protestos estão sendo convocados.
Desde abril, estudantes da UMN têm organizado acampamentos contra a guerra, exigindo que a universidade deixe de investir em empresas que lucram com a guerra em Gaza. Embora tenham conseguido a oportunidade de apresentar suas exigências ao Conselho de Reitores, em agosto o conselho recusou-se a desinvestir de empresas bélicas Lockheed Martin e General Dynamics. Os estudantes afirmam que continuarão os protestos até que ocorra um desinvestimento total de “Israel”.
Manifestações parecidas aconteceram em outras universidades dos EUA, como Northwestern e UCLA, onde estudantes montaram estruturas temporárias em apoio a Gaza, mas enfrentaram repressão policial. Em várias instituições, surgiram novas regras para controlar os protestos estudantis, como toques de recolher e exigência de aprovação prévia para cartazes.
Diversas universidades, incluindo Brown e o sistema da Universidade da Califórnia, se recusaram a desinvestir de empresas relacionadas a “Israel”, argumentando que seus fundos não devem ser influenciados por pressões políticas. Os protestos estudantis contra a ocupação israelense e a guerra em Gaza.