Na terça-feira (16), aconteceram protestos dos trabalhadores do Google em defesa da Palestina. Tanto na Califórnia como em Nova Iorque, os protestos foram reprimidos e foram presos 9 funcionários no total.
Bailey Tomson, porta-voz do Google, afirmou em comunicado: “obstruir fisicamente o trabalho de outros funcionários e impedir que acessem nossas instalações é uma clara violação de nossas políticas, e investigaremos e tomaremos medidas”. Assim, ameaçando reprimir os trabalhadores que realizaram piquetes contra o genocídio em Gaza.
E continuou: “esses funcionários foram colocados em licença administrativa, e o acesso deles aos nossos sistemas foi cortado. Após recusarem múltiplos pedidos para deixar as instalações, a aplicação da lei foi acionada para removê-los e garantir a segurança do escritório”. A direção da Google assume a postura típica dos defensores do Estado de “Israel”.
A reivindicação dos manifestantes era e retirada de um contrato conjunto de US$1,2 bilhão entre o Google e a Amazon para fornecer serviços de nuvem e centros de dados para “Israel”.
Os funcionários do Google citaram como preocupação principal que motivou seus protestos a declaração explícita do Ministério das Finanças de “Israel” em 2021, indicando que o Projeto Nimbus serviria ao Ministério de Segurança, ou seja, na repressão dos palestinos.