Na última quarta-feira (24), professores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) declararam que vão aderir à greve nacional de docentes de universidades e institutos federais a partir da próxima segunda-feira (29). A categoria exige reajuste salarial de 22%, que deve ser dividido em três parcelas iguais a partir de 2024.
Com a decisão, os educadores da Unifesp se juntam aos trabalhadores de ao menos 31 instituições federais que estão com aulas suspensas. Destas, 26 são universidades, quatro são institutos federais e uma é um centro tecnológico.
Na mesma semana, o presidente Luis Inácio Lula da Silva defendeu o direito dos servidores de paralisarem suas atividades, contrariando setores da esquerda que afirmam que tal mobilização é um ataque ao governo. “A gente pode até não gostar, mas [greves] são direito democrático dos trabalhadores. Não tenho moral para falar contra greve, nasci das greves. Então sou obrigado a reconhecer”.