Docentes da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) e da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão estão rumo à sua quarta semana seguida de greve, de acordo com o portal da ANDES (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior). Até o momento de publicação deste artigo, não houve nenhuma resposta do governo do estado às reivindicações da categoria, a qual perde mais de 50% de salário.
O presidente do Sindicato de Docentes das Universidades Estaduais Públicas do Maranhão (Sinduema Seção Sindical do ANDES-SN), Bruno Rogens, afirmou que a diretoria do sindicato decidiu não participar mais das reuniões técnicas na Secretaria de Planejamento e Orçamento e Secretaria de Estado da Gestão, Patrimônio e Assistência dos Servidores (Segep) até que o governo apresente uma resposta concreta às reivindicações da categoria:
“Isso porque a Segep queria fazer reuniões técnicas sobre os estudos, e nós estamos num processo de mobilização política intensa e julgamos que é um desperdício de tempo e energia participar de reuniões técnicas nesse momento em que a categoria está mobilizada. A greve é um movimento político e a gente, nesse sentido, espera uma resposta política do governo do Maranhão à pauta da categoria. Ficou acertado que assim que o governo tiver uma posição em relação à pauta da categoria, nós seremos chamados a reunir com secretarias do governo”, afirmou Rogens.
A categoria deve continuar em greve e incentivar seus colegas de outras partes do País a fazer o mesmo, não se prendendo a poucas reivindicações, e influenciando inclusive outras categorias.