Um decreto feito pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, autoriza a repressão contra críticas a Israel, justificando isso como “antissemitismo”.
O decreto afirma que a “Cidade de São Paulo fica autorizada, capacitada e orientada a usar a Definição de Trabalho de Antissemitismo da IHRA como recurso educacional para abordar e prevenir atividades relacionadas a preconceitos motivados pelo antissemitismo”.
Em resumo, está liberada a repressão para quem falar contra o genocídio praticado por Israel na Palestina no estado de São Paulo. A Definição de Trabalho de Antissemitismo da IHRA afirma que: “antissemitismo é uma certa percepção dos judeus, que pode ser expressa como ódio aos judeus. Manifestações retóricas e físicas de antissemitismo são direcionadas a indivíduos judeus ou não judeus e/ou suas propriedades, a instituições da comunidade judaica e instalações religiosas judaicas”.
Isso abre espaço para criminalizar os atos que ocorrem em defesa da Palestina, bem como as denúncias de genocídio contra Israel que ocorrem neles.