Em assembleia convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), no último dia 26, os servidores administrativos da rede municipal de Goiânia aprovaram a deflagração da greve da categoria, a ser iniciada no próximo dia 2. Os profissionais da capital goiana demandam um novo plano de carreira, além de reajustes salariais e da equiparação no auxílio locomoção.
“Tem aumento para tudo em Goiânia, só não tem para o servidor público. Temos que garantir aquilo que é direito legítimo dos trabalhadores, de ter data-base e plano de carreira”, diz em entrevista ao sítio oficial da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Bia de Lima, presidenta do Sintego e diretora estadual da CUT Goiás.
“Os trabalhadores administrativos da educação se encontram com salários menores que o salário mínimo. Tem servidor que está ganhando 500 reais, uma vergonha. Quem está lá fazendo a limpeza da escola está sendo tratado com descaso pela Prefeitura de Goiânia”, acrescentou Ludmylla Morais, secretária Geral do Sintego e titular da Comunicação da CUT Goiás.