Na quarta-feira (04), mais de 75.000 trabalhadores da empresa de saúde americana Kaiser Permanente entraram em greve. Esta é a maior paralisação do setor na história dos Estados Unidos, tendo previsão de três dias de duração e envolvendo enfermeiros, farmacêuticos e técnicos de laboratório. Além disso, a paralisação está prevista para ocorrer em cinco estados do país e na capital, Washington D.C.
De acordo com os trabalhadores, há escassez de funcionários desde a pandemia da COVID-19. A greve foi deflagrada depois que as negociações entre a empresa e a Coligação de Sindicatos da Kaiser Permanente não foi para frente.
Tendo como base os lucros da empresa, que atingiram cerca de 3 bilhões de dólares apenas no primeiro semestre deste ano, os trabalhadores afirmam que os contratos devem ser negociados. A coligação de sindicatos também denunciou que o CEO da empresa ganha singelos 16 milhões de dólares por ano (mais de 80 milhões de reais), enquanto 49 executivos recebem mais de US$1 milhão.