Após aprovarem a greve da categoria para esta terça-feira (15), o Sindicato dos Metroviários de São Paulo recuou, suspendendo a paralisação. A decisão inicial foi tomada em assembleia ocorrida na segunda-feira (14), porém poucas horas depois, o perfil oficial da entidade publicou mensagem suspendendo a greve, supostamente, devido ao adiamento do pregão de privatização. Não está claro o que acontecerá se o processo de privatização for antecipado ou algo do gênero.
Certamente, atuou em favor da decisão a ordem ilegítima do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP), que em um ataque frontal ao direito de greve, determinou que o serviço deveria operar com 70% da frota nos horários de pico (6h às 9h e 16h às 19h) e 30% nos demais horários, com multa de R$ 100 mil ao sindicato em caso de descumprimento. É, no entanto, o papel do sindicato – uma organização da vanguarda operária -, levar a diante esse enfrentamento.
Os setores mais avançados dos metroviários devem se organizar em comitês de luta e enfrentar o derrotismo, e a capitulação, fazendo uma luta consequente pelos direitos da categoria, o que inclui a permanência do controle estatal do Metrô.