Sionistas podem ter matado 200 mil palestinos de fome

Segundo o Centro de Informações Palestino, reproduzindo informações levantadas pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA), o bloqueio israelense à Faixa de Gaza faz como que apenas seis por cento das necessidades alimentares da população sejam atendidas.

A UNRWA destaca que “Israel” inclusive limita a entrada de farinha, o que resulta na escassez de pão. Consequentemente, inúmeras padarias na região sul de Gaza tiveram de fechar (sem considerar as que foram destruídas por bombas).

Com apenas 6% das necessidades alimentares dos palestinos sendo atendidas, a situação em Gaza é de fome e desnutrição generalizada, com inúmeras crianças já tendo sido assassinadas por fome desde o início do genocídio.

A situação calamitosa deve se agravar no período próximo, em razão do inverno que chega. A Defesa Civil Palestina alertou nesta segunda-feira (25), que “uma verdadeira catástrofe humanitária” está sendo anunciada com a chegada do inverno.

Prenúncios dessa catástrofe foram vistos recentemente, quando milhares de palestinos foram severamente atingidas por enchentes. Na ocasião, o porta-voz da Defesa Civil, Mahmoud Basal, destacando o impacto devastador das chuvas recentes, declarou que “a chuva causou danos severos às tendas que abrigam milhares de pessoas desabrigadas, com água fluindo para dentro das tendas e danificando bagagens e colchões”.

Embora o número oficial de palestinos assassinados por “Israel” em Gaza seja de mais de 44 mil, referido número é referente apenas às mortes diretas. Segundo estudos, o número total de mortos, incluindo mortes indiretas, pode chegar a quase 200 mil, estimativa verossímil considerando situações como as que foram relatadas acima.

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