Nesta semana, a Universidade de Palermo, na Itália, anunciou a suspensão dos acordos que possuia com faculdades israelenses.
“A suspensão dos acordos Erasmus com universidades de Israel ocorreu devida à falta de garantias de segurança essenciais a que estariam expostos os envolvidos nas parcerias de cooperação neste momento particular e delicado de crise internacional”, afirmou comunicado da instituição.
Além disso, a Universidade de Palermo anunciou que quer criar um programa para apoiar o sistema educativo da Palestina, para “garantir o direito ao estudo através da criação de corredores e bolsas humanitárias e da organização de momentos de informação cultural e formação”.
A decisão da universidade italiana é resultado da mobilização dos estudantes que, inspirados pelas ocupações e manifestações feitas pelos jovens nos Estados Unidos, começaram a exigir que suas faculdades rompessem relações com a ocupação sionista. O movimento, inclusive, ganhou força no meio de maio, perto do aniversário da Nakba, com estudantes se mobilizando nas principais capitais do país europeu: Trento, Pádua, Veneza, Turim, Milão, Brescia, Bolonha, Florença, Pisa, Siena, Roma, Nápoles, Palermo e outras.