Neste domingo (28), aconteceram as eleições presidenciais venezuelanas. No final da noite, com 80% das urnas apuradas, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela declarou a vitória de Nicolás Maduro com 51,2% dos votos. O candidato do imperialismo, Edmundo González Urrutia, substituto de María Corina Machado, terminou o pleito com 44,2% do total.
Após ter convocado uma imensa manifestação de apoiadores ao Palácio Miraflores, sede do governo venezuelano, o presidente reeleito lembrou todo o cerco que o país sofre pela ação genocida do imperialismo, destacando, porém, a força da mobilização popular, fundamental para as derrotas da ditadura dos monopólios na nação vizinha:
“Não conseguiram com as sanções econômicas, não conseguiram com os ataques, não conseguiram com as ameaças, não conseguiram agora e nunca conseguirão”, disse Maduro em seu comício após a vitória.
Um total de 21.392.464, de uma população de 30 milhões, foram convocados às urnas para eleger, um entre 10 candidatos, Maduro ou nove da oposição. O presidente que governará a Venezuela durante o período de 2025-2031. Os dois principais candidatos se enfrentam: o presidente Nicolás Maduro, representante único do governo sob a aliança do Grande Polo Patriótico, que busca um terceiro mandato, e Edmundo González Urrutia da Plataforma Unitária Democrática (PUD), o principal bloco da oposição, é o candidato do imperialismo na eleição.
Cerca de 910 convidados e observadores de todas as partes do mundo, incluindo o Painel de Especialistas das Nações Unidas, a União Africana (UA), o Centro Carter dos Estados Unidos, o Conselho de Especialistas Eleitorais Latino-americanos, o grupo BRICS, e outros supervisionam o processo eleitoral.