Profissionais da educação de 132 Etecs e Fatecs aderiram à greve convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza (Sinteps), que representa a categoria. A paralisação teve início no último dia 8 e seus organizadores a deflagaram após considerar “aviltante” a proposta de reajuste salarial do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), de apenas 6% de correção.
“Assim como a Alesp aprovou um reajuste de 50% nos salários do governador e de seus secretários, e também um reajuste ao pessoal da segurança pública, é preciso que se faça justiça com os trabalhadores das Etecs e Fatecs, que se dedicam para manter a instituição entre as referências de qualidade na educação pública”, declarou o Sinteps em nota (“Professores e funcionários de 132 Etecs e Fatecs estão em greve em SP”, Ana Paula Bimbati, UOL, 8/8/2023).
Nada mais correto do que a consideração apresentada pelo Sinteps. Se a Alesp autorizou reajuste da ordem de 50% para o gabinete do governador, nada mais justo que o mesmo benefício seja dado aos educadores. Os comitês de luta devem apoiar a mobilização dos professores e garantir a melhoria das condições de vida dessa importante categoria.