Um estudo conduzido pela empresa de consultoria Page Outsourcing mostrou que os trabalhadores brasileiros são os mais afetados pela alta dos alimentos no mercado mundial. O custo da alimentação atinge 79,3% das famílias operárias brasileiras, contra 78,1% dos pares colombianos, 77,1% dos panamenhos e 75,1% dos mexicanos. Completam a sequência o Peru e Argentina (73,2% ambos), e Chile (73,1%).
No que tange a alta dos combustíveis, a lista é liderada pelo Panamá (57,1%), com o Brasil na sequência (55,8%) e finalmente, México (52,4%), Colômbia (49,2%) e Peru (49,1%). São dados que derrubam a tese de que o País está melhor e evidenciam a necessidade de uma grande pressão por parte dos trabalhadores por salários maiores, e mais empregos. Atualmente, só a direita está pressionando o governo, o que não vai terminar bem, a menos que os comitês de trabalhadores e estudantes intervenham, e impulsionem uma mobilização pelas reivindicações populares.