Ditadura judicial ataca educadores em Rondônia

Atendendo aos latifundiários a quem serve, a Justiça de Rondônia ordenou o que 80% dos professores municipais da cidade de Vilhena (a 706,3 km de Porto Velho) encerrem a greve da categoria e voltem à sala de aula, o que, na prática, significa o fim da greve.

A ordem expedida pelo desembargador, Miguel Monico Neto, impõe multa diária de até R$50 mil contra o Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia (Sindsul).

Com isso, a ditadura judicial obriga os educadores da cidade a trabalharem com salários abaixo do piso nacional, de 14,95%, estabelecido não da cabeça de um burocrata, mas de lei aprovada em janeiro.

Ainda mais grave, a decisão do togado evidencia que o direito de greve está revogado simplesmente “pela convicção” dos juízes, tornando claro que esta categoria de golpistas é inimiga do povo trabalhador e deve ser duramente enfrentada.