A United Auto Workes (UAW), sindicato nos Estados Unidos que representa os trabalhadores da indústria automotiva, deflagrou greve na maior fábrica da Ford. Localizada em Louisville, Kentucky, a unidade é responsável pela produção das caminhonetes F-Series Super Duty e os SUVs Expedition e Lincoln Navigator, emrpegando 8.700 operários sindicalizados.
Em relação às negociações com a Ford, a UAW afirmou que a empresa norte-americana lhes fez a mesma oferta de duas semanas atrás: “Foi uma medida inaceitável que desencadeou uma resposta forte e imediata”, escreveu o sindicato.
Mostrando o efeito positivo da greve dos trabalhadores nos Estados Unidos, a Ford emitiu uma nota atacando a mobilização, afirmando que a declaração da greve em questão é “extremamente irresponsável”:
“A decisão do UAW de convocar uma greve na fábrica de caminhonetes da Ford em Kentucky é extremamente irresponsável, mas não surpreende, dada a estratégia declarada da liderança sindical de manter as grandes montadoras dos EUA paradas por meses por meio de ‘danos à reputação’ e ‘caos industrial'”, afirmou a empresa no texto.
Se incomoda os patrões, então é porque a greve está no caminho certo. Os trabalhadores das montadoras devem ampliar cada vez mais a sua mobilização, contribuindo com a crise do país que mais oprime trabalhadores em todo o mundo, os Estados Unidos.