Nesta segunda-feira (11), uma greve geral paralisou todas as cidades da Cisjordânia. Ela paralisou todos os aspectos da vida cotidiana dos moradores: universidades, bancos e lojas foram fechados em apoio a luta da resistência em Gaza e contra a ocupação da própria Cisjordânia. O transporte público parou de forma completa e as fábricas também não estão operando.
O chamado não foi apenas para uma greve na Palestina, mas em todo o mundo. No Líbano, na Turquia e na Jordânia, os trabalhadores atenderam ao chamado. No Líbano a adesão foi enorme, a capital Beirute está quase sem nenhum movimento, outras cidades estão em situação semelhante. Escolas públicas e privadas, bancos, administrações públicas e várias empresas privadas fecharam em conformidade com a decisão do governo de se juntar à greve geral. O Ministério das Relações Exteriores e dos Expatriados do Líbano anunciou o fechamento de seus escritórios no Líbano e suas missões libanesas no exterior, de acordo com o memorando do Conselho de Ministros.
Na Jordânia, a greve geral chegou na capital, Amã, e na província de Irbid (norte), onde um grande número de empresas fechou. Houve uma diminuição perceptível no tráfego e no número de estudantes indo para as escolas, refletindo o nível de adesão à greve. A hashtag “#الإضراب_الشامل” (Greve Geral) foi a mais popular na Jordânia. Na Turquia, um número considerável de estabelecimentos não abriram suas portas.