Chegando o mês de julho, diversas escolas e universidades começam a entrar de férias nos Estados Unidos, as chamadas férias de verão. Entretanto, apesar disso, a mobilização estudantil em defesa da Palestina não dá sinais de que entrará de férias. Da Califórnia até Nova Iorque, os jovens continuam exigindo que suas instituições de ensino rompam todos os acordos que possuem com o Estado nazista de “Israel” em decorrência do genocídio que está sendo perpetrado na Faixa de Gaza.
A mobilização não só não dá sinais de que vai diminuir, como está se intensificando cada vez mais. Alunos na Universidade de Columbia, por exemplo, montaram novos acampamentos após serem reprimidos pela administração da universidade, que espancou, prendeu e ameaçou expulsar alunos.
Na quarta-feira, mais de uma dúzia de manifestantes na Universidade de Stanford foram presos e alguns foram imediatamente suspensos após ocuparem brevemente o gabinete do presidente. No mesmo dia, estudantes da Universidade de Iorque, em Toronto, montaram o seu primeiro acampamento de protesto, que a polícia desmantelou horas depois.
Comícios e marchas também ocorreram no início de junho na Wayne State University, em Detroite, e em vários campi da Universidade da Califórnia, incluindo aqueles em Los Angeles, San Diego e Irvine.
Este fim de semana, os organizadores do Movimento da Juventude Palestina esperam que dezenas de milhares de estudantes se reúnam em Washington, capital, para exigir um cessar-fogo em Gaza e o fim da ajuda militar dos EUA à ocupação sionista. Sairão caravanas de dezenas de cidades e estão programados comícios de solidariedade em todo o país para aqueles que não podem viajar.