Apesar do Ministério da Educação ter aprovado em janeiro o reajuste de 14,95% para os servidores e elevado o piso nacional do magistério para R$4.420,55, o governador ruralista de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), enviou à Assembleia Legislativa do estado a proposta de reajuste salarial do funcionalismo, prevendo 3% de aumento a partir de setembro e 2,79% apenas em janeiro, o que é um escárnio.
Os educadores, que lutam pela implementação do piso nacional no estado nordestino e demandam os 14,95% aprovados pelo MEC, porém, ante a decisão do governador latifundiário de enviar a proposta golpista ao parlamento alagoano, a categoria aprovou a greve na rede estadual de educação, começando na próxima quinta-feira (24).
Os comitês de luta dos professores, estudantes e demais envolvidos com as comunidades escolares devem se mobilizar para apoiar a paralisação dos educadores, garantindo assim que o piso dos profissionais da educação seja pago.
A recusa do governador e o escárnio de enviar à Assembleia o acordo recusado evidencia que Dantas não pode ser convencido com argumentos, mas com a força de uma grande mobilização.