As propostas de luta dos grupos setoriais na III Conferência Nacional dos Comitês

Após intensos debates, os grupos temáticos encaminharam para o Plenário da III Conferência Nacional dos Comitês de Luta e foram aprovadas, entre outras, as seguintes propostas:

Sindical

– Divulgar nos boletins sindicais as resoluções da Conferência;

– Participar das jornadas de luta pela redução dos juros, a partir de 16/6;

– Encaminhar documento resoluções da Conferência à CUT e Sindicatos, destacando a proposta de mobilização pela revogação da reforma trabalhista e pelo fim das terceirizações;

– Campanha com a palavra de ordem de “fora os ministros sabotadores do governo”.

Negros

– Movimento negro independente das ONGs patrociandas pelo imperialismo;

– Pela revisão dos processos penais;

– Pelo fim do sistema prisional;

– Pelo fim do vestibular.

Mulheres

– Criação de comitês de auto-defesa;

– Apoio psicológico às mulheres vítimas de violência;

– Organização de creches comunitárias;

– Realizar Conferência Nacional de Mulheres;

– Mobilizar pela legalização do aborto;

Terra, Moradia e Indígenas

– Por mais recursos para o programa Minha Casa, Minha Vida;

– Pela revogação do Marco Temporal;

– Liberdade para os presos de Dourados e fim dos processos e perseguição contra o MST, Zé Rainha e todos os que lutam pela terra;

– Suporte para os despejados, com realocação das famílias;

– Apoio ao Projeto “Como Produzir” para indígenas;

– Apoio à manutenção da cultura e dos costumes dos índios;

– Realizar plenária específica para a luta por moradia e terra;

– Defesa de aluguel temporário, com mudança no auxílio aluguel.

Juventude

– Pelo fim do vestibular. Livre ingresso nas universidades;

– Voltar às ruas contra o Novo Ensino Médio; 

– Formação de uma grande  bancada para participar do Congresso da UNE divulgando as resoluções da Conferência;

– Organizar a autodefesa por meio dos comitês de luta;

Cultura

– Realizar de Campeonatos de várzea nacional dos bairros e comunidades;

– Defesa de um reajuste de 100 por cento do salário mínimo para produção cultural.

– Em defesa da plena liberdade de expressão; 

– Formalizar cine clube com regularidade, pelo menos uma vez por mês, e sugerir temas, de acordo com o cenário político.

– Criar um Jornal Cultural para distribuição

– Pela valorização do cordel.

– Incluir pessoas do meio rural na cultura.

– Fazer uso da cultura para mobilizar os jovens contra a ideologia da direita.  

– Realizar atividades culturais com populares (samba, futebol, rap)