A Guiana foi o primeiro país, por meio da norte-americana ExxonMobil, a descobrir petróleo na Margem Equatorial, em 2015. Nestes oito anos, o país já acumulou uma reserva que totaliza 11 bilhões de barris. Esse número representa cerca de 75% de toda a reserva de petróleo do Brasil, que está em 14,8 bilhões de barris.
O Suriname também está aproveitando a região. Em 2020, descobriram petróleo em seu território marítimo e, em três anos, foi provado o potencial de extração de quatro bilhões de barris, cerca de 27% da reserva brasileira.
Os dados em questão demonstra como é criminosa a decisão do Ibama, controlado pelo Ministério de Marina Silva, de impedir a exploração de petróleo na margem equatorial pelo Brasil. Fica claro que a justificativa de preservar o meio ambiente não passa de uma desculpa para impedir o desenvolvimento nacional.
O petróleo que está sendo forçosamente deixado debaixo da terra poderia contribuir para a indústria brasileira que, consequentemente, promoveria um desenvolvimento muito importante para a população da região, uma das mais pobres do Brasil.
Mas as provas cabais dessa importância para a população brasileira não são suficientes para Marina Silva, uma ministra que não defende os interesses da classe operária, mas sim, dos patrões.
Lula deve ignorar as “recomendações” do Ministério do Meio Ambiente e explorar todo o petróleo da Margem Equatorial. O petróleo deve ser do Brasil, não deve ficar guardado para que países como os Estados Unidos possam explorá-lo posteriormente, como acontece na Guiana.