Convocação : Plenária Nacional em São Paulo 30 e 31 de outubro 2021

ATENÇAO PARA NOVA DATA: PLENARIA OCORRE DIAS 6 E 7 DE NOVEMBRO

Fortalecer o Bloco Vermelho

Uma Plenária Nacional por Fora Bolsonaro e Lula presidente

Setores classistas vão se reunir para debater e deliberar programa de luta e impulsionar uma reorganização do movimento por Fora Bolsonaro e todos os golpistas, por Lula presidente

Os Comitês de Luta e o Partido da Causa Operária (PCO) estão levando para o conjunto do ativismo classista do Bloco Vermelho que se formou nas mobilizações contra a infiltração da direita nos atos e para todo as organizares de luta dos explorados e os partidos de esquerda do movimento operário a proposta de realização de uma Plenária Nacional Fora Bolsonaro – Lula presidente, nos próximos dias 30 e 31 de outubro, em São Paulo.

O chamado se ampara na clara necessidade, expressa nos atos do dia 2 de outubro, de que o movimento nacional de luta pelo “fora Bolsonaro” precisa passar por uma mudança radical. É a conclusão necessária, forçada pela ação dos setores que, de dentro do movimento, impõem uma política que em nada corresponde aos anseios de quem está saindo às ruas para lutar.

O que diz as ruas

Basta ouvir as ruas. No dia 2, elas deram uma sonora vaia aos convidados de honra dos partidários da política de “frente ampla” com a direita golpista. Os “ilustres” convidados trazidos à Avenida Paulista e outros locais foram impostos ao movimento e, justamente por serem indesejados por quem estava na manifestação ao pé do caminhão, foram vaiados.

Um número cada vez maior de ativistas da luta dos trabalhadores e da juventude, compreendem o papel reacionário daqueles que dizem ser contra Bolsonaro, mas apoiam sua política (privatizações, “reformas” contra o funcionalismo, falta de medidas na pandemia etc.) e tem como alvo principal atacar a mobilização dos trabalhadores e suas lideranças, como o ex-presidente Lula.

A “infiltração” do movimento desses elementos reacionários vem sendo imposta, sem qualquer consulta às bases. No dia dia 2, os partidários da aliança com a direita “democrática”  e inimiga dos trabalhadores, tentaram impor atos controlados pelos aparatos, gastando muito dinheiro (carros de som luxuosos etc.) e limitando a mobilização (suspendendo passeatas e até atos) para impedir a manifestação popular contra a direita.

Queriam , por exemplo, que os trabalhadores dos Correios e servidores públicos aplaudissem quem está impondo ou apoiando a privatização da ECT e as “reformas” de Bolsonaro e Doria (como o PSDB, DEM etc.)

É hora de dizer “chega!”, o movimento não pode ficar nas mãos de meia dúzia de pessoas. São os trabalhadores, operários, estudantes, todos os setores oprimidos da população quem têm de decidir como se organizar, quais são suas reivindicações e quem são seus aliados.

Nas ruas fica evidente que esse movimento tem, necessariamente, duas reivindicações fundamentais: “Fora Bolsonaro” e “Lula presidente”, expressando a luta pelo fim do governo de todos os golpistas e por um governo dos trabalhadores.

Uma plenária para organizar e impulsionar a luta

Nesse sentido, é que se coloca a convocação da Plenária Nacional por Fora Bolsonaro e Lula presidente, a se realizar em São Paulo, nos próximos dias 30 e 31, aberta à participação de todos os militantes, sindicalistas, líderes dos movimentos sociais e populares, todo o ativismo classista, socialista – em uma palavra, vermelho – para debater a organização os rumos do movimento e apontar uma perspectiva para avançar na conquista das suas reivindicações dos explorados, por meio da luta organizada pela base, independente dos partidos burgueses, contra todos os golpistas.

Uma plenária para impulsionar a campanha por Fora Bolsonaro e todos os golpistas, pelas reivindicações dos trabalhadores (como a derrota das “reformas” de Bolsonaro e Doria) diante da crise e por Lula presidente, por um governo dos trabalhadores.

A plenária que vai debater um programa próprio dos trabalhadores e da juventude diante da crise, totalmente independente das alternativas da burguesia golpista, como é o caso da frente ampla (“terceira via”) defendida por setores que agem – de fato – para bloquear a mobilização popular.  Um programa que apresente as propostas dos explorados diante do agravamento da crise e que seja um instrumento de mobilização pela única candidatura da esquerda capaz de mobilizar milhões e derrotar a direita em todas as suas variantes, a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

FONTE: www.causaoperaria.org.br