Um estudo da revista científica britânica The Lancet, uma revista médica semanal, prevê que o número de assassinados durante o genocídio israelense na Faixa de Gaza, tanto direta quanto indiretamente, excederá 186 mil.
A revista baseou essa estimativa na consideração de que conflitos armados têm efeitos indiretos na saúde que se estendem além do dano direto causado pela violência.
A revista então explicou que “mesmo que o conflito terminasse imediatamente, muitas mortes indiretas continuarão a ser registradas nos próximos meses e anos devido a causas como doenças reprodutivas, doenças infecciosas e doenças não transmissíveis“.
A revista britânica enfatizou que “em conflitos recentes, o número de mortes indiretas variou de 3 a 15 vezes o número de mortes diretas“, acrescentando “se aplicarmos uma estimativa conservadora de quatro mortes indiretas para cada morte direta, encontraremos que esse número é muito maior do que o número de mortes diretas“.
Atualmente são mais de 40 mil mortos conforme os números oficiais de assassinados e desaparecidos. Ou seja, o genocídio ainda levaria a morte mais 140 mil palestinos em Gaza.