No final da última semana, montadoras da Ford, General Motors e Stellantis entraram em greve simultaneamente para reivindicar seus direitos. Os trabalhadores não deram sinal de recuo e a greve significa um grande impacto na economia americana, algo muito positivo para os trabalhadores que se levantam contra o sistema.
A Ford suspendeu o contrato de 600 trabalhadores. A Stellantis fez uma proposta de aumento salarial, ainda sem resposta. Já a GM disse para 2 mil trabalhadores de uma fábrica de automóveis no Kansas que a instalação provavelmente será fechada na próxima semana por falta de peças.
Segundo o UAW, foram paralisadas uma fábrica da GM em Wentzville, Missouri; uma da Stellantis em Toledo, Ohio; e uma da Ford em Wayne, Michigan. Até a sexta-feira, 12,7 mil trabalhadores já tinham aderido à greve.
O sindicato United Auto Workers (UAW) pede um aumento salarial para 36% ao longo de quatro anos, enquanto os fabricantes de automóveis não oferecem mais de 20%. O sindicato também quer acabar com um sistema salarial de dois níveis, em que os trabalhadores mais novos levam quatro anos para atingir o mesmo salário que os empregados mais antigos.