A Polícia Militar segue derramando sangue por esporte nos bairros populares. Na manhã da última quinta-feira (14), Severina da Silva Nunes tomava café num bar com a vizinha quando policiais militares simplesmente chegaram atirando para todo lado. Severina morreu na hora e ficou estirada no chão.
Sua vizinha, grávida de oito meses, sofreu ferimentos na cabeça por conta de estilhaços dos tiros e foi socorrida por moradores do Morro do Turano. Muitos protestaram nas ruas, extravasando a revolta pelo assassinato banal até que foram dispersos por essa mesma polícia.
Se o ocorrido não tivesse sido filmado e divulgado nas redes sociais, nem notícia seria. E é isso que acontece com muitos dos assassinatos cometidos por esses verdadeiros delinquentes, que têm carta-branca para fazer o que quiserem com a população pobre.
Os relatos gravados logo após o assassinato deixam claro que não existia nem mesmo um pressuposto para a brutalidade operada pelos policiais. Mais uma vez, houve uma “troca de tiros” onde só tinha a PM atirando e só tinha gente comum tomando tiro.
Esse é o ofício da polícia, impor o terror entre a população trabalhadora, deixar claro que o povo não tem direito nenhum.
Chega de polícia! Pelo fim de todas as polícias, que o povo se organize em milícias populares. Já há muito tempo que nas ruas se grita “não acabou, tem que acabar, eu quero o fim da Polícia Militar”. Passou da hora de toda a esquerda defender essa reivindicação popular.