Na última quarta-feira (17), o exército nazista de “Israel” destruiu a universidade Israa, na Faixa de Gaza, com 315 minas. A instituição foi ocupada pelos sionistas por mais de um mês, e era a única universidade que havia resistido, até agora, aos ataques israelenses. Em outras palavras: “Israel” destruiu todas as universidades de Gaza.
“O exército [israelense] ocupou-o e utilizou-o como base militar para as suas operações e como centro de captura de civis isolados… e deteve-os temporariamente para interrogatórios”, escreveu a Universidade Al-Israa em sua página no Facebook.
A Universidade de Birzeit, na Cisjordânia ocupada, condenou o ataque:
“A Universidade de Birzeit reafirma o fato de que este crime faz parte do ataque da ocupação israelense contra os palestinos. É tudo parte do objetivo da ocupação israelense de tornar Gaza inabitável; uma continuação do genocídio em curso na Faixa de Gaza”, escreveu a universidade em sua conta no X (antigo Twitter).
A instituição acrescentou que o ataque também destruiu um museu estabelecido pela Universidade Al-Israa, que abrigava mais de 3.000 artefatos raros e que foi saqueado pelas forças israelenses durante o conflito.
O Ministério da Educação da Palestina condenou o bombardeio à universidade, afirmando que a destruição da instituição é “uma continuação da força destrutiva [israelense] direcionada às instituições de ensino superior” e faz parte da “guerra criminosa que está sendo travada contra o povo palestino”.
“Esta destruição é uma clara violação de todas as leis internacionais, cartas e normas que garantem a proteção das instituições educacionais e preservam sua santidade”, disse o ministério.