Desde que “Israel” começou a avançar com tropas em direção ao leste de Rafá e intensificar os ataques à cidade na segunda-feira (6), cerca de 110.000 palestinos fugiram, segundo a agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA).
A agência acrescentou que, para onde quer que vão, enfrentam a ameaça contínua de ataques israelenses, que têm bombardeado Gaza de norte a sul por sete meses. “Em nenhum lugar da Faixa de Gaza é seguro e as condições de vida são atrozes”, disse a UNRWA, pedindo novamente um “cessar-fogo imediato”.
A região de Rafá, no extremo sul da Faixa de Gaza, havia sido anunciada como o local mais seguro para se ficar pelos próprios israelenses. Mais de um milhão de palestinos se refugiaram no local. No entanto “Israel” começou a invasão de Rafá mesmo assim.
A expectativa é que uma operação militar completa gere um massacre tão horrendo que até mesmo os maiores aliados de “Israel” não estão conseguindo sustentar essa política. Os EUA, por exemplo, em um ato sem precedentes, suspendeu o envio de armas para “Israel” devido à invasão de Rafá.