Moradores de Realengo protestam contra privatização da CEDAE

Moradores de Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, realizaram um protesto nesta segunda-feira (28) na Avenida Brasil, devido à falta de água que atinge a região há vários dias. A manifestação, que ocupou duas faixas da via no sentido Santa Cruz, gerou congestionamento desde Deodoro, com agentes da CET-Rio e a Polícia Militar presentes no local para reprimir a população.

Diversos moradores estão sem água há uma semana, enquanto outros relataram interrupção no abastecimento desde a última quinta-feira (24), expressando indignação nas redes sociais.

A Rio + Saneamento, responsável pelo abastecimento, afirmou que o problema foi causado por duas manutenções recentes. A primeira, uma intervenção no sistema Ribeirão das Lajes, foi concluída na madrugada de sexta-feira (25) pela Águas do Rio. A segunda, uma manutenção emergencial, terminou no domingo (28), mas o fornecimento ainda se normaliza de forma gradual e pode demorar até 48 horas nas áreas mais altas e distantes da rede.

Para amenizar a situação, a concessionária afirmou que está enviando caminhões-pipa para as regiões mais afetadas até a completa normalização do serviço.

Como de praxe, o serviço privatizado é terrível. Eles usam obras de desculpa para o corte de água como se isso fizesse sentido. Imagine se a empresa de luz ou de eletricidade, ou de transporte público utilizasse o mesmo padrão? Parar o trem por uma semana para obras. É obvio que os serviços não devem ser cortados por causa disso. É uma desculpa qualquer para deixar o povo sem água.

A privatização da CEDAE foi um crime contra a população. A empresa deve ser reestatizada.