Servidores públicos de Minas Gerais se mobilizam contra a tentativa do governador, Romeu Zema (Novo), de impor o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), um programa de ataque às despesas que não interessam aos banqueiros a quem Zema serve, entre eles, os gastos com funcionalismo. 24 entidades mineiras ameaçam decretar uma greve geral no estado contra o RRF. No último dia 29, houve uma paralisação dos serviços com ato na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), onde os sindicalistas buscam uma reunião com o presidente da ALMG, deputado estadual Tadeu Martins Leite (MDB), para discutir a RRF.
Os militantes e simpatizantes dos comitês de luta mineiros devem se lembrar de todas as tentativas do gênero realizadas nos últimos oito anos, de modo a ter clareza de que conversas com parlamentares (e políticos em geral) comprometidos com os interesses dos banqueiros não serão convencidos por argumentos, mas pelo medo da força da mobilização popular. Por isso, os setores mais avançados e os comitês devem iniciar uma intensa campanha de agitação junto aos servidores e também da população, para impulsionar um grande enfrentamento à versão mineira do Teto dos Gastos aprovado por pelo golpista Michel Temer (MDB) e que fez escola junto à direita.