No domingo (25), um soldado da Força Aérea dos Estados Unidos se incendiou em frente à embaixada de “Israel” em Washington como protesto contra o genocídio na Faixa de Gaza. Ele afirmou: “não serei mais cúmplice do genocídio” e “estou prestes a me envolver em um ato extremo de protesto”. Aaron Bushnell, publicou seu protesto ao vivo nas redes sociais.
This photo needs to be the front page of every paper in the world.
— Mohamad Safa (@mhdksafa) February 26, 2024
Aaron Bushnell, a 25-year-old US soldier, sets himself on fire outside the Israel embassy in Washington while chanting his last words “Free Palestine – I will no longer be complicit in genocide.” pic.twitter.com/cvPFGWKYBT
Ele ainda afirmou: “em comparação com o que as pessoas têm vivenciado na Palestina nas mãos de seus colonizadores, isso não é extremo de maneira alguma. Isto é o que nossa classe dominante decidiu que será considerado normal.”
Bushnell foi levado às pressas para o hospital no domingo com “ferimentos críticos com risco de vida” e não sobreviveu. Ele é o segundo cidadão dos Estados Unidos desde dezembro a se autoimolar em frente a embaixada de “Israel”.
O ato é uma demonstração de que a defesa da Palestina se tornou generalizada em todos os EUA, inclusive na base das forças armadas.