Segundo informe da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo divulgado pelo direitista jornal Folha de S. Paulo, chegaram a 13 (“Mortos na Baixada Santista chegam a 13, e mais um PM é ferido”, Tulio Kruse, Francisco Lima Neto e Paulo Eduardo Dias, 1/8/2023) o número de vítimas do banho de sangue promovido pela Polícia Militar no Guarujá, no litoral paulista. A mortandade faz parte de uma operação do batalhão especial da PM, o Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA), que desde o último dia 28, espalha o terror na cidade e agora outras da Baixada Santista como Santos, uma vingança dos policiais pela morte de um soldado também do ROTA, um dia antes.
Contrariando as estatísticas divulgadas pelo governo, a população pobre das favelas sitiadas pelos militares diz que o número de mortos é muito maior, afirmando ainda que a PM já prometeu matar 60 nos bairros pobres do Guarujá. Segundo a Folha, 32 pessoas foram presas na campanha empreendida pelo batalhão da PM, enquanto proliferam-se pelas redes sociais e até na imprensa burguesa relatos de torturas das mais bárbaras contra os moradores das favelas da cidade, entre uma série de crimes que mostram a razão pela qual a polícia de conjunto precisa ser extinta.