Aenchente dos rios gaúchos ocorrida em maio deste ano desabrigou milhares de pessoas no Rio Grande do Sul, prejudicou a produção nacional de arroz e mostrou a falência da direita no governo do estado. Mais de um mês desde o escândalo, no entanto, situação continua grave no estado sulista e a população, desamparada.
Em junho, pelo menos 179 pessoas morreram em decorrência das enchentes, além de casos de diarreia e leptospirose, comuns em situações como a que castiga o estado. 34 pessoas continuam desaparecidas desde o início da fase crítica da crise. A defesa civil continua trabalhando e emite alertas quase diariamente para evitar que a população seja surpreendida por chuvas de maior volume.
As águas do Guaíba continuam avançando e inundando ruas e casas e a população, permanece em estado de alerta. As bombas de drenagem continuam sem força e quantidade suficientes para conter as inundações, fazendo da volta à normalidade um sonho distante.
A população abrigada passou de uma situação de emergência para permanente. Três centros de desabrigados estão sendo montados para acomodar remanescentes das enchentes. Após dois meses não se escuta sobre um plano do governo estadual e do prefeito de Porto Alegre sobre reconstrução das casas. As notícias é que os projetos de recuperação ainda estão na fase de análise do projeto ou na demolição.
O Rio Grande do Sul continua em alerta. As notícias não são promissoras e o governo insiste em não agir, anunciando uma eterna espera por mais ajuda do governo federal, a ponto de solicitar o pagamento de salários de trabalhadores das empresas privadas.
É preciso manter os olhares sobre o estado e apontar os verdadeiros culpados pela situação, que são os governos de direita de Eduardo Leite (PSDB) e Sebastião Melo (MDB), além dos demais prefeitos que assistem à crise sem nada fazer pelo povo gaúcho.